A Plural Assessoria e Pesquisa em Educação e Cultura atua há uma década produzindo materiais de suporte educacionais, desenvolvendo programas de formação para os profissionais da educação e da cultura bem como, proporcionando assessorias a Secretarias de Educação. ”Em todas as ações, temos buscado associar os esforços destinados ao fortalecimento do ensino público e à construção da cidadania”, afirma Raquel Léa Brunstein, diretora da instituição. Em 2010, 2011 e 2012, em parceria com a Secretaria Municipal da Educação de São Paulo (SME), A Plural desenvolveu o projeto Leitura ao Pé da Letra, promovendo ações de formação, apoio e acompanhamento para cerca de 700 profissionais, abrangendo professores orientadores da Sala de Leitura (POSL) e bibliotecários dos Centros Educacionais Unificados (CEUs) das treze Diretorias Regionais de Ensino ( DREs) de São Paulo. “Por meio desse projeto procuramos incentivar a criação de Clubes de Leitura em cada unidade educacional, com a intenção de colocar a leitura da literatura no cotidiano dos professores, dos alunos e de seus familiares, ampliando seus horizontes e desenvolvendo a competência leitora”, explica Raquel.
Vários são os testemunhos dos participantes sobre o novo olhar que o projeto lhes proporcionou, tornando salas de leitura e bibliotecas mais expressivas e atraentes. “O Clube de Leitura não só me desperta para outras leituras como também me põe a par de obras que ainda não conheço e fico curiosa para ler”, afirmou Ana Lucia Silva da EMEF Brigadeiro Correia de Mello. (DRE Itaquera). “Há tempos pensava em alguma coisa que incentivasse os alunos a lerem e a compartilharem suas impressões. Encontrei o que desejava no Clube de Leitura”, apontou a professora Cecília Silva, da EMEF Ministro Calógeras (DRE SAMARO).

Para os profissionais que atuam nas salas de leitura e nas bibliotecas, as formações proporcionaram aperfeiçoamento profissional. “Esses momentos de formação foram muito úteis para minha vida profissional, ajudaram a ‘clarear’ ideias e descobrir formas de constituir o acervo literário, organizar propostas e conteúdos para cada série, ambientar a sala de leitura, de forma a atrair mais os nossos alunos”, descreveu Tatiane Aprígio, da EMEF Prof. Antonio Duarte de Almeida. (DRE Itaquera).]
“No decorrer do curso, muito se falou sobre a necessidade de compartilhar, de proporcionar ao outro a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre um livro e as impressões pessoais de quem o leu. É muito interessante que hoje estas observações se tornaram mais fluentes e para escolher um livro, os alunos já procuram ler a sinopse, e a contracapa. (...) Compartilhar, construir sentido, entender mais e melhor o livro, formar o gosto, o prazer pela leitura, enfim, construir o comportamento leitor, está sendo a cada dia mais prazeroso para os alunos e para mim”, afirmou Lúcia Ramalho Nunes Munis, da EMEF Elias Shammass (DRE Guaianases).
Para Roseli Aparecida Bazan, da EMEF Mário Schonberg (DRE SAMARO), o Clube de Leitura dinamiza a discussão. “Há um envolvimento voluntário dos alunos, permitindo que um maior número leia o mesmo título e troque informações e impressões ampliando assim, o conhecimento”, explicou.

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